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11 de julho de 2012

Começo das obras de revitalização dos armazéns do Cais Mauá é adiado


Largada inicial prevista para agosto deve ocorrer só no fim deste ano

 

Começo das obras de revitalização dos armazéns do Cais Mauá é adiado Diego Vara/Agencia RBS

Projeto que prevê construção de prédios e espaço comercial nos armazéns foi anunciado em novembro de 2011 Foto: Diego Vara / Agencia RBS
As obras que prometem transformar uma importante e degradada área do Centro Histórico da Capital em complexo de lazer, gastronomia e negócios ainda estão longe de começar. A demora na entrega de documentação à prefeitura é a causa principal do adiamento dos trabalhos no Cais Mauá.
Ao assumir o atraso, o diretor-presidente da empresa responsável por tocar a obra, a Porto Cais Mauá do Brasil, Mário Freitas, diz que o prazo para começar a reurbanização de água, luz, esgoto e calçamento até o final de agosto não poderá mais ser cumprido.
— Não consigo mais fazer isso, porque de fato ainda não entreguei para a prefeitura toda a documentação necessária para que eles me deem licenciamento — afirma.
Nos próximos 15 ou 30 dias a empresa privada que adquiriu a posse de dos mais de 180 mil metros quadrados do Cais Mauá deve finalizar a documentação necessária para encaminhar o pedido de licença ambiental ao município. Sem esta aprovação, a obra não pode ser feita. Por este motivo, Freitas adia os trabalhos para o final deste ano, mas mantém o prazo para a entrega final.
— Temos com certeza de começar neste ano, mas não posso precisar data pois depende da análise da prefeitura depois que eu entregar a documentação. Meu compromisso com a sociedade é de que parte das obras estejam prontas para a Copa do Mundo, por isso preciso começar ainda neste ano — explica o diretor-presidente da Porto Cais Mauá do Brasil.
Até 2014, a empresa estima finalizar a revitalização dos armazéns que serão transformados em lojas, restaurantes e espaços para atividades culturais e a urbanização externa desta área. Para 2016, fica prevista a conclusão das três torres de negócios (uma com hotel), do shopping e das obras na área do frigorífico. Com dois quilômetros de extensão, das proximidades da Rodoviária até o Gasômetro, o projeto de transformação anunciado com pompa em novembro do ano passado tem um investimento de aproximadamente R$ 600 milhões. A captação dos recursos no mercado financeiro deve ser realizada após a aprovação dos projetos.
Governo pretende se reunir com a empresa
No final de junho, a Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) enviou uma notificação à empresa para informar que a área já estava desocupada pelo órgão e cobrar um retorno sobre a ocupação e conservação da área.
Em no máximo uma semana, o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, deve se reunir com representantes da Porto Cais Mauá do Brasil e da Casa Civil para que sejam esclarecidas as obrigações do governo e da inciativa privada.
— Nossa notificação não é uma ameaça e não tem propósito de reincidir nada, é um comunicado de que estamos acompanhando o caso — comenta o secretário Albuquerque.
Segundo ele, a posse da área cedida pelo governo é gradativa e, para que a ocupação ocorra, ainda precisa ser assinado um termo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e apresentado o seguro do local.
Freitas alega que desde março deste ano — quando foi a área foi concedida à Porto Cais Mauá do Brasil — não existem prazos previstos para a entrega ou começo das obras.
— É meu o interesse de entregar o mais rápido possível, porque meu tempo de concessão (25 anos) está contando. Atrasar é ruim só para mim, pois não causa um prejuízo ao Estado ou para a prefeitura — defende.
O que prevê o projeto:
Transformação do prédio do antigo frigorífico em espaço de lazer e eventos, construção de três torres comerciais, uma com hotel, construção de deques flutuantes, rebaixamento da Avenida Presidente João Goulart, muro com espelho d'água, armazéns com comércio e shopping próximo a Usina do Gasômetro
Extensão: cerca de 2 km
Término: parte até 2014, e o restante em 2016